O melhor Cheval des Andes já degustado por ADEGA.

Gerald Gabillet partiu de Bordeaux, mais precisamente do mitológico Château Cheval Blanc, rumo à Argentina com a missão de fazer Cheval des Andes carregar com orgulho sobrenome Cheval. Gabillet formou-se na universidade de enologia de Bordeaux e como ele mesmo coloca “dediquei-me ao mundo dos Grand Cru bordaleses”, com experiências nos Châteaux Destieux e Beauregard, e também em Angelus.

Foi em 2018 que Gabillet chegou à Argentina para ajudar a conduzir (ou seria reposicionar o melhor termo aqui?) o projeto Cheval des Andes, criado por Pierre Lurton com ajuda de Roberto de la Mota em 1999, uma parceria entre o Château Cheval Blanc, de Saint-Émilion, e a Terrazas de Los Andes, de Mendoza, ambas do grupo Moët Hennesy. Comprovamos na taça que este ícone argentino realmente tomou novos rumos para se solidificar como já diz seu nome: um Grand Cru dos Andes.

 

 

O trabalho de Gabillet como diretor técnico vem sendo notado nas últimas safras de Cheval des Andes, como descrito na em vertical conduzida com a Revista ADEGA. Aliás, foi durante essa recente visita ao Brasil, que ADEGA conversou com o enólogo e ouviu suas opiniões a respeito desse grande vinho, fruto do terroir argentino com sabedoria bordalesa

E segundo Christian Burgos “2019 foi a melhor safra que degustamos até hoje, sendo o mais bordalês, o mais preciso e com maior potencial de evolução”. Cheval des Andes 2019 recebeu AD 96 pts.

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Neste lançamento você também pode ter este ícone em sua adega:

 

 

 


Eu Quero

 


Avaliação
Revista ADEGA - AD 96 pts

Tinto composto a partir de uvas 50% Malbec (metade de Altamira e metade de Las Compuertas) e 50% Cabernet Sauvignon (Las Compuertas), com estágio por volta de 14 meses em carvalho (85% francês e 15% alemão, austríaco e esloveno), sendo 40% em barricas de 225 litros, 40% em barricas de 400 litros e 20% em foudres de 2.500 litros, desse total metade novos. É a primeira vez, desde as primeiras safras, que a Cabernet tem esse protagonismo. Apesar de muito jovem, impressiona pelos taninos tensos e firmes e pela vibrante acidez, que envolvem sua fruta vermelha e negra de perfil mais fresco, conferindo fluidez e profundidade ao vinho. Preciso, refinado e austero, tem final persistente e profundo, com toques redutivos (muito sedutores), de grafite e de alcaçuz. Sem dúvidas, o melhor Cheval des Andes provado até o momento por ADEGA. Está ótimo agora, mas deve atingir seu pico, segundo o enólogo Gerard Gabillet, entre 15 e 16 anos. Álcool 14%.

Degustado em 07/02/2023 por EM