Quinta do Pessegueiro DOC 2018
Revista Adega - AD 93 pts
Tinto composto a partir de 40% Vinhas Velhas, 40% Touriga Nacional e 20%Touriga Franca, com fermentação em lagares e posterior estágio de 12 meses em carvalho francês, sendo parte em barricas de 225 litros e parte em pipas de 600 litros. Mostra frutas vermelhas e negras maduras (sem traços de sobremadurez), seguidas de notas florais, de ervas secas e de especiarias doces, que aparecem tanto no nariz quanto na boca, com seus taninos firmes e de textura arenosa e sua refrescante acidez aportando equilíbrio ao aporte de madeira e conferindo fluidez ao vinho. Denso e estruturado, mas também preciso e refinado, tem final opulento e persistente, com toques terrosos, de violetas, de cassis, de alcaçuz e de grafite. Paciência com ele na taça ou na garrafa, pois ainda está jovem e tem tudo para ficar ainda melhor nos próximos 20 anos. Álcool 13,5%.
Degustado em 27/05/2023 por EM
Produtor: Quinta do Pessegueiro
País: Portugal
Região: Douro
Uva(s): 40% Vinha Velha, 40% Touriga Nacional e 20% Touriga Franca
Graduação Alcoólica: 14%
Amadurecimento: 18 meses em barricas de carvalho
DOURO
Nas últimas décadas Portugal decidiu investir nos vinhos não fortificados, e é hoje uma grande sensação no mundo vitivinícola. A transformação ocorreu em todo o país, mas foi na região do Douro, no norte de Portugal e a leste da cidade do Porto, que a mais significativa mudança aconteceu. A produção de uvas no Douro era destinada quase totalmente ao mais cobiçado fortificado do planeta, o Vinho Porto. Pois bem, muitas das cepas antes reservadas às grandes marcas de Vinho do Porto foram destinadas para um novo propósito, os vinhos de mesa. Quintas que vendiam suas uvas começaram a conceber projetos próprios e a revolução foi impressionante. Portugal começou a mostrar ao mundo sua vocação para a produção de vinhos tranquilos. Saiba mais sobre o Douro na Revista Adega.
VINHAS VELHAS
Além de trazerem em si grandes histórias, as vinhas velhas refletem-se no perfil dos vinhos a partir delas elaborados. Sua produção mais equilibrada, regular e homogênea aporta uma maturação de todos os frutos da planta ao mesmo tempo, em quantidade naturalmente limitada, ou seja, uvas de maior qualidade e equilíbrio. Produtores também são categóricos ao dizer o quão os vinhos refletem melhor o perfil do solo e se mostram mais elegantes em taça. O Douro, por sua vez, traz ainda algumas belas peculiaridades no que diz respeito às suas vinhas velhas: muitos desses locais com plantações históricas possuem dezenas de castas plantadas, gerando field blends únicos, de extrema relevância histórica e qualitativa que se refletem em vinhos incríveis. Conheça mais sobre vinhas velhas na Revista Adega
