Vidal-Fleury Crozes-Hermitage 2018

PRODUTOR:
Vidal-Fleury
PAÍS:
França
REGIÃO:
Cotes Du Rhone
SELLER:
Portus Cale
R$ 490
É um vinho tinto seco com grande potencial de envelhecimento. A vinha oferece uma grande riqueza de terroirs que fazem do Crozes-Hermitage tinto um vinho poderoso e carnudo, mas que adquire mais flexibilidade com o tempo.

Vidal-Fleury


Foi em 1781, na pequena cidade de Tupin-et-Semons, ao sul de Lyon e dentro da vinha mais prestigiosa do Rhône, que Joseph Vidal fundou a Casa com o mesmo nome. Desde o início, adquiriu uma reputação internacional graças, em particular, às trocas com a América. Thomas Jefferson, então embaixador dos Estados Unidos na França, visitou a propriedade em 1787. Na década de 1890, Gustave Vidal casou-se com uma senhorita Fleury e Maison Vidal tornou-se Maison Vidal-Fleury. Estas núpcias chegam na hora certa porque o dote da noiva permite replantar a vinha que acaba de sofrer os devastadores ataques da filoxera. Em 2008, a Casa deu um novo passo e investiu em novas adegas com mais de 9.000m² para otimizar o envelhecimento, acondicionamento e envelhecimento dos vinhos em garrafa. Hoje, a Maison Vidal-Fleury tem nada menos que 19 das denominações mais prestigiadas do Vale do Ródano.

Syrah/Shiraz


A Syrah (ou Shiraz) tem no norte do Vale do Rhone na França seu provável berço e lá origina vinhos especiais como das denominações de Côte Rôtie e Hermitage.  Também produz excelentes vinhos no sul da França, no Douro (Portugal), no Chile (com rótulos surpreendentes em climas mais frios) e na Austrália, onde origina diferentes estilos conforme a região de cultivo e vinhos de grande profundidade quando de uvas das poucas vinhas velhas preservadas do massivo e equivocado arranque indiscriminado do início da década de 80. Uma das características que melhor evidenciam a Syrah é sua alta adaptabilidade, gerando vinhos de diferentes perfis conforme seu terroir de cultivo. Em regiões mais frias mostra uma acidez mais aguda, enquanto nas mais quentes, ganha notoriedade a fruta e o corpo. Outro fator facilmente identificado em cultivos de climas quentes é a pimenta negra, que se origina da rotundona, um tipo de terpeno aromático que aumenta conforme o grau de amadurecimento.  Um uva surpreendente e que merece ser explorada pelos apreciadores. Conheça mais sobre ela na Revista Adega.