Uruguai, muito além da Tannat: um Petit Verdot AD 93 pts

O Uruguai é um pequeno e surpreendente país, sobretudo quando o assunto é vinho. De geografia plana e clima marítimo, influenciado pelo Oceano Atlântico a leste e pelo estuário do Mar del Plata ao sul e sudeste, o país possui mais de 90 tipos diferentes de solo. Algumas parcelas detectadas são incrivelmente antigas, derivadas do supercontinente Pangea, segundo estudos apresentados pelo geólogo uruguaio Alfredo Silva. Alguns desses solos são encontrados em Bordeaux, por exemplo, e isso faz toda a diferença.

A Bodega Garzón, vinícola criada pelo bilionário argentino Alejandro Bulgheroni com a consultoria de Alberto Antonini, um dos cinco mais influentes enólogos consultores do mundo, pela revista Decanter, possuem total conhecimento do potencial da região. Não à toa a Garzón tem sido louvada ultimamente como uma das mais importantes vinícolas do mundo e não por acaso tem recebido inúmeros e significativos prêmios internacionais.

Por décadas conhecido como a "terra da Tannat", o Uruguai demonstra, safra após safra, que tem potencial para produzir grandes vinhos com uma vasta diversidade de uvas, tanto tintas quanto brancas.

 

 


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O Garzón Single Vineyard Petit Verdot 2020 é uma prova irrefutável dessa afirmação. De origem francesa, é usada em cortes na região do Médoc, principalmente. De amadurecimento tardio e bagas pequenas, a Petit Verdot é uma variedade que tem muito extrato, muita tinta, muito tanino e gera exemplares poderosos.

No Uruguai, o enólogo Germán Bruzzone, selecionou uma parcela única com orientação voltada para o norte, onde a natureza do solo combinada com a latitude e a climatologia deu origem a um Petit Verdot potente, porém bem domado, elegante e nobre. Incrivelmente profundo, este é um exemplar para ser decantado e saboreado calmamente. Este vinho foi destacado com 94 pontos pelo Guia Descorchados e AD 93 pts pela Revista ADEGA.

 



 

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