Amancaya é o nome, em língua quíchua, de uma flor que pode ser branca ou amarela, que lembra o lírio, nativa da altitude dos Andes. Sua beleza e resistência em meio ambiente tão hostil tem fortes implicações espirituais na cultura indígena andina.

Amancaya também é o nome de um vinho da Bodegas Caro, um projeto que une a pioneira Catena e a tradicionalíssima Rothschild, de Bordeaux. Este vinho, considerado pela crítica internacional como "incrivelmente sofisticado e elegante", é um corte bordalês, de Cabernet Sauvignon e Malbec, um blend de duas uvas e de duas regiões.

Vinhas velhas de Luján de Cuyo, dos arredores da cidade de Mendoza, são mescladas, depois de inúmeras degustações, às parcelas advindas de Altamira. O terroir de Luján gera vinhos mais frutados e aveludados, já em Altamira, as vinhas cultivadas num antigo leito do rio Tunuyan dão tintos minerais e mais profundos. Ambos os vinhedos estão fincados em terraços no deserto na altitude que varia dos 1100 a 1400 metros acima do nível do mar.

  

Eu Quero

 

Tinto composto a partir de uvas 69% Malbec e 31% Cabernet Sauvignon, cultivadas Altamira e em Gualtallary, no vale do Uco, além de pequena parcela em Luján de Cuyo, com estágio de 12 meses, sendo 50% em barricas de carvalho francês e 50% em tanques de concreto. Consequência de um ano mais equilibrado e fresco, esbanja frutas vermelhas e negras acompanhadas de notas florais e de ervas, que aparecem tanto no nariz quanto na boca. Fluido, preciso e muito gostoso de beber, tem acidez vibrante, taninos firmes e de grãos finos e final persistente, com toques especiados, de violetas e e de amoras.

Uma das melhores versões desse vinho, senão a melhor, provadas por ADEGA até o momento com AD 93 pts.

 

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