🍇 Peumo, a casa da Carménère

A comuna de Peumo, localizada por volta de 100 quilômetros ao sul de Santiago, está inserida na parte norte do Vale do Cachapoal, mais precisamente às margens do rio que leva o mesmo nome. Foi nesse lugar de paisagens bucólicas e de próspera produção agrícola que a Carménère encontrou as condições climáticas e de solo desejadas para se desenvolver plenamente e se tornar uma das uvas emblemáticas do Chile, tornando-se uma DO em 1994.

Por ser uma uva de maturação muito tardia – mais longa, por exemplo, que a Cabernet Sauvignon – ela necessita de solos que retenham a umidade de forma constante durante todo período de amadurecimento. Em Peumo, o solo é de argila profundo – por volta de 1,5 metros – e fértil. A região ainda conta com ausência de chuvas até o período da colheita, dias ensolarados e grande amplitude térmica – diferença entre as temperaturas mínimas e máximas de um mesmo dia – que chega a atingir picos de 18oC, fatores que estão diretamente ligados ao desenvolvimento do pleno potencial da casta.

A percepção de Peumo como um lugar ideal para seu cultivo é relativamente recente, já que essa uva só foi redescoberta na década de 1990, quando um ampelógrafo francês em visita ao Chile revelou que a uva conhecida até então como Chilean Merlot, na verdade, era uma variedade bordalesa praticamente extinta na França pela filoxera, chamada de Carménère.

Baseada nesses fatores e através de extensivas pesquisas, a Concha y Toro, decidiu apostar todas as suas fichas em vinhos de Carménère cultivadas na região de Peumo. E o resultado foi brilhante! Nas mãos de profissionais obstinados pela qualidade e sua melhor expressão, nasceu o Carmín de Peumo, o primeiro Carmenère icônico do Chile. Um vinho que reflete fielmente a sua origem, posicionou a Carménère em todo o mundo e chancela Peumo como a melhor origem chilena para a produção desta casta francesa.

Eu Quero


Tinto composto a partir de uvas 95,34% Carménère (Peumo), 4,36% Cabernet Sauvignon (Pirque) e 0,3% Cabernet Franc (Puente Alto), com estágio de 15 meses em barris de carvalho francês, sendo 91% novos. Mostra notas de ervas e de especiarias picantes envolvendo sua fruta de perfil mais fresco, lembrando amoras e ameixas. Preciso, fluido e vivo, tem vibrante acidez, taninos tensos e firmes, mas também sedosos, o que confere sustentação e profundidade ao conjunto. Seguramente a melhor versão de Carmín de Peumo até o momento, que mostra uma faceta refinada e balanceada da Carménère.

Recebeu admiráveis AD 95 pts pela Revista Adega e 98 pts pelo Guia Descorchados.

 

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