🍇 Meão, raras vinhas sísmicas.

A palavra Meandro tem muitos sinônimos, entre eles "sinuosidade, curva, ziguezague". Segundo as palavras de Francisco Olazabal, “há uma falha geológica nesta parte do Vale do Douro, onde está a nossa propriedade, que se eleva a quase 100 km para o sentido norte".

O Norte de Portugal não tem abalos sísmicos, exceto nesta área, onde é raro, mas há leves tremores. Parece pouca coisa, mas é o suficiente para ao longo dos séculos transformar o solo e ampliar sua aeração.

"Neste ponto", diz Olazabal, "o rio faz uma curva de 180 graus, delimitando o terreno como se fosse uma península". É fácil entender porque um dos vinhos ganhou o nome de Meandro.

Blend tinto elaborado a partir de 50% Touriga Nacional, 35% Touriga Franca, 10% Tinta Roriz, 4% Tinta Barroca e 1% Alicante Bouschet, com estágio em barricas usadas de carvalho francês. Encorpado e repleto de frutas vermelhas e negras maduras, com seus taninos firmes e de grãos finos e sua acidez refrescante, trazendo sustentação ao conjunto e certa fluidez ao vinho. Tem final suculento e persistente, com toques terrosos, de ameixas, de amoras, de grafite e de alcaçuz.

Este exemplar do Douro foi avaliado com AD 92 pts pela Revista ADEGA.

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