A história do Château Brane Cantenac começou no séc. XVII, quando os primeiros vinhedos foram plantados em torno de uma fortificação do século 13, na denominação Margaux. Em 1833 a propriedade foi adquirida pelo Barão Hector de Branne, denominado "Napoleão das Vinhas", que coordenou uma ampla estruturação e ampliou os vinhedos. A transformação deu enorme resultado e o vinho em pouco tempo passou a ser um dos mais caros de Bordeaux. A qualidade e a grande procura levou o Château a ser classificado como um dos quinze Deuxièmes Crus na Classificação Oficial do Vinho de Bordeaux de 1855.

O terroir de Brane Cantenac consiste em cascalho profundo, areia, e calcário com camadas argilosas. A preocupação atual da família Lurton é a conversão para agricultura orgânica que vem ocorrendo parcela por parcela a cada safra.

Para a revista inglesa Decanter, "este vinho é um ótimo exemplo da evolução da safra de 2011. Há uma suavidade e graça na fruta que começa a se abrir com destaque para pétalas de rosa e especiarias leves que dão a assinatura da denominação".

Grand Cru Classé em 1855 de Margaux é de propriedade de Henri Lurton. Seus vinhedos tem 55% de Cabernet Sauvignon, 40% de Merlot, 4% Cabernet Franc, 0,5% Petit Verdot e 0,5% Carménère. Musgo, ervas, couro e ameixa fresca invadem o nariz. Sua boca elegante e equilibrada termina com a força dos taninos que merecem tempo para atingir seu apogeu. Um ícone vivo, vibrante e elegante. Este exemplar levou 93 pontos pela Decanter e Wine Enthusiast