Francesco Rinaldi & Figli Barolo DOCG Cannubi 2019
Revista Adega - AD 97 pts
Tinto elaborado exclusivamente a partir de uvas Nebbiolo cultivadas em vinhedos de mais de 30 anos situados em Cannubi Boschis, com estágio de 3 anos em botti de carvalho (5 mil litros) do leste europeu. Paciência com ele na taça ou na garrafa, para que mostre todas suas camadas de aromas e de sabores. Impressiona pela acidez pulsante e pelos taninos tensos e de grãos finíssimos, que envolvem suas frutas vermelhas, maduras no ponto certo, aportando equilíbrio ao conjunto e fluidez ao vinho. Consequência de um ano de clima mais equilibrado, como o de 2019, é estruturado e untuoso, mas também refinado, nítido e preciso. Tem final cheio e profundo, com toques terrosos, redutivos, de cerejas, de rosas, de tabaco, de ervas e de especiarias. Está excelente agora, mas deve ficar ainda melhor, pelo menos nos próximos 20 anos. Álcool 14%.
Degustado em 27/03/2024 por EM
Região: Piemonte
Produtor: Francesco Rinaldi
País: Itália
Uva: Nebbiolo
Graduação Alcoólica: 14%
Estágio em Barrica: 3 anos em botti de carvalho (5 mil litros) do leste europeu.
Piemonte
A região do Piemonte tem na província de Cuneo, e na área conhecida como Langhe, as zonas produtoras de Barolo, Barbaresco, Roero e Alba, todas num raio de menos de 20 quilômetros partindo da cidade de Alba. É nessas colinas e encostas suaves que as vinhas dividem espaço com as árvores que produzem a avelã, outro famoso produto da região e é, também, nesses mesmos terrenos já tão prezados pelos gourmands que se esconde a trufa branca, a iguaria mais cara do mundo. As uvas brancas da região, como Arneis e Cortese, têm bom espaço nas taças locais, mas dividem internacionalmente o interesse com a Moscato, que produz os delicados e efervescentes Moscatos d'Asti. Mas esta é, indubitavelmente, uma região de uvas tintas como a Dolcetto, a Barbera e a Vespolina, além da ilustre Nebbiolo. Conheça mais sobre os vinhos da região na Revista Adega.
Nebiollo
Conhecida por seus taninos pungentes, elevada acidez e aroma que lembra rosas, cerejas frescas e alcatrão tem um tom ligeiramente pálido, o que, visualmente, pode dar a impressão de um vinho leve e delicado. Seu nome evoca o sopé da região nas manhãs frias de outono, quando os vales e vinhedos ficam escondidos sob nebbia (névoa). O nome é muito apropriado para esta variedade de maturação tardia, estrela de grandes vinho do Piemonte e da restrita zona de Valtellina, que compreende uma DOC e uma DOCG com vinhos dignos de prova. Uma uva de prestígio e complexidade, que você pode conhecer melhor na Revista Adega.
