Casa Valduga 130 Brut Rosé
Equilíbrio, elegância e versatilidade, definem este espumante.
Os espumantes são grandes coringas nas interações entre vinho e gastronomia, pois são capazes de acompanhar bem a maioria dos pratos. Dos leves aos mais robustos, dos simples aos sofisticados, os espumantes não fazem feio. Além de terem boa acidez, costumam ainda ter corpo médio, moderado teor alcoólico, pouca madeira e, principalmente, outro elemento importante na harmonização, o gás carbônico, que contribui com a acidez no enfrentamento de sais, ácidos, gorduras, limpando e estimulando o palato. O Casa Valduga 130 Brut Rose é elegante e versátil, com equilíbrio entre vinosidade e frescor, pode ser uma companhia interessante para lagostas, caranguejos e lagostins, bem como queijos duros e salgados ou embutidos.
Eduardo Milan - Revista Adega
Sempre consistente e entre os melhores espumantes rosados do Brasil, nessa edição mostra frutas brancas e vermelhas mais maduras, com vibrante acidez e textura cremosa e firme trazendo sustentação ao conjunto. Fluido, cremoso e gostoso de beber, tem final refrescante, com toques florais, de ervas e de framboesas.
Degustado em 15/10/2021 por EM
Tipo: Espumante
Região: Vale dos Vinhedos
Produtor: Casa Valduga
País: Brasil
Uva: Chardonnay e Pinot Noir
Graduação Alcoólica: 11,5%
Estágio em Barrica: Sem Passagem
Casa Valduga
Os Valduga chegaram do norte da Itália ao Vale dos Vinhedos em 1875, e foram das primeiras famílias a desenvolver a viticultura ali. Em 1982 começaram a engarrafar seus próprios vinhos, com um portfólio de vinhos tranquilos e de espumantes. Hoje o catálogo da Casa Valduga destaca-se por vários espumantes ambiciosos, que podem passar vários anos em estágio antes de serem comercializados. Elaboram seus vinhos principalmente com os 200 hectares que têm no Vale dos Vinhedos, ainda que também com vinhedos que têm na Serra do Sudeste e na Campanha. A produção total é de 2 milhões de garrafas, sendo 55% de espumantes.
Espumantes Brasileiros
O Brasil já se firmou como um país produtor de vinhos. Vinícolas vêm produzindo tintos, rosés e brancos tranquilos com qualidade cada vez mais consistente. Entretanto, a vocação natural para produzir espumantes, que há tempos gozam de merecida fama e boa reputação, é inegável. Em solo brasileiro, elaboram-se espumantes de ótima qualidade e nos mais variados tipos. A nossa diversidade de estilos não se resume somente aos aspectos legais, mas considerando a legislação vigente, basicamente os espumantes são classificados conforme seu teor de açúcares totais (nature, extra-brut, brut, sec, demi-sec ou doce) e, em teoria, é permitido produzir espumantes a partir de quaisquer cepas, seja pelos métodos tradicional (segunda fermentação em garrafa), Charmat (segunda fermentação em grandes recipientes) ou Asti (de uma única fermentação).
