A Lisa 2013
Tinto composto de 90% Malbec, 9% Merlot e 1% Petit Verdot, fermentado somente com leveduras indígenas e posterior estágio de 9 meses de 25% do vinho em barricas de carvalho francês de 3º e 4º usos, 30% em tanques de cimento e o restante em tanques de aço inoxidável. Mais uma bela safra desse vinho, que mostra uma face mais austera e refinada da Malbec. Aqui os taninos firmes e a acidez refrescante ditam as regras, trazendo tensão a sua fruta lembrando ameixas e cassis. Tem final persistente, com toques terrosos, especiados e de ervas. Álcool 13,5%. Degustado em 22/05/2020 por EM
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Produtor: Bodega Noemía
País: Argentina
Região: Patagônia
Uvas: Malbec e Merlot
Graduação Alcoólica: 14%
Amadurecimento: Durante 9 meses, 25% do vinho permanece em barricas de carvalho francês de 3% e 4 uso, 30% em tanques de cimento e 45% em tanques de aço icoxidável.
BODEGAS NOEMIA
Por seus vinhos excepcionais, de incrível personalidade, esta extraordinária bodega da
Patagônia rapidamente se tornou uma referência para a região. Elaboram apenas quatro vinhos de minúscula produção, entre os mais ricos, sofisticados e disputados vinhos da América do Sul. O Vale do Rio Negro, onde situam-se seus vinhedos, tornou-se um paraíso natural para o cultivo de videiras, graças ao clima seco e a umidade máxima de 30%, evitando o surgimento de possíveis doenças. Na época de maturação, observa-se uma temperatura média de 28ºC durante o dia e 9ºC à noite, possibilitando que as uvas adquiram características únicas e marcantes. Tais condições proporcionam vinhos incrivelmente elegantes e de muita personalidade.
MALBEC
Em Cahors, sudoeste da França, desde os tempos do Império Romano, eram elaborados vinhos tintos chamados “de Cahors”, com a casta Cot. No século XVIII essa mesma uva foi levada para Bordeaux, onde era cultivada para dar corpo e cor aos tintos mais delicados feitos por ali. Depois do estrago que a filoxera provocou na Europa, em meados do século XIX, sobrou muito pouca Cot para contar a história na França. Por sorte ou providência divina, ela já tinha sido levada para a Argentina na tentativa de elevar a qualidade da indústria vinícola do país pelas mãos dos imigrantes italianos e franceses. Logo a casta mostrou todo potencial nos diferentes terroirs argentinos e começou a produzir vinhos melhores que em seu país de origem. Atualmente a Argentina é o principal produtor de Malbec do mundo, seguida por França, Itália e Espanha. Conheça mais sobre ela na Revista Adega.
