🍷 6 mil anos de história.
No mundo antigo a ânfora era o recipiente básico para a fabricação, transporte e serviço do vinho, e registros de seu uso datam do 4º milênio a.C, relacionados à civilização mesopotâmica, persa, egípcia, grega, romana, entre outras.
Do antigo Iraque até a Península Ibérica, Geórgia, Índia e França, há vestígios de seu uso. Enólogos da atualidade estão reavivando a produção em ânforas pois sua composição cerâmica permite a micro oxigenação lenta sob temperatura naturalmente controlada, o que desenvolve a expressão pura da fruta, a suavização da acidez, e gera vinhos frescos e vivos feitos à mão. Portugal é o maior representante da produção em ânforas hoje em dia.
Tinto composto a partir de 50% Moreto, 30% Tinta Grossa, 15% Trincadeira e 5% Aragonez, fermentado sem adição de leveduras (fermentação espontânea), com os engaços e, posterior, estágio de 3 meses em talhas de barro. Delicioso em sua rusticidade, mostra notas florais, herbáceas e terrosas envolvendo sua fruta vermelha e negra de perfil mais fresco, tudo sustentado por taninos firmes e de textura arenosa e vibrante acidez. Tem final fluido e persistente, com toques de ameixas e de groselhas, que convidam a uma segunda taça, de preferência na companhia de embutidos.
A safra recebeu AD 93 pontos pela Revista ADEGA.