O Chianti é um dos vinhos mais históricos da Itália, cujas uvas são cultivadas nas esplêndidas paisagens de colinas repletas de ciprestes, castelos, palácios, oliveiras, que inspiraram gênios como Michelangelo, Donatello, Botticelli e Leonardo Da Vinci.

A primeira definição da área Chianti foi feita em 1716, e envolvia as cidades de Gaiole, Castellina e Radda. Esse desenho ficou inalterado até 1932, quando a área de Chianti foi completamente redesenhada e dividida em subáreas denominadas Chianti Classico, Colli Aretini, Colli Fiorentini, Colline Pisane, Colli Senesi, Montalbano e Rùfina. Em 1996, Colli Fiorentini foi repartida e renomeada como Montespertoli.

Ao longo da sua existência o Chianti passou por muitas modificações quanto ao modo de elaboração e uvas autorizadas. Hoje, as variedades nativas Canaiolo e Colorino são permitidas como parceiras de blend, assim como as variedades "internacionais" Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Syrah, que não podem ultrapassar os 15% do volume.

Uma curiosidade. O Chianti também levar até 10% de uvas brancas locais Trebbiano e Malvasia.

Tinto composto a partir de 90% Sangiovese, 5% Canaiolo e 5% Cabernet Sauvignon, com estágio de 9 meses em barricas de carvalho. Chama atenção pela nitidez de frutas vermelhas maduras, pela acidez pulsante e pelos taninos tensos e de grãos finos. Gastronômico por natureza, tem final cheio e persistente, com toques terrosos, florais, de especiarias doces e de cerejas. Companhia ideal para uma bisteca na brasa.

Este exemplar recebeu AD 92 pontos pela Revista ADEGA.

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