Borgo Dei Trulli Primitivo di Manduria 2019

PRODUTOR:

Masseria Borgo dei Trulli

PAÍS:

Itália

REGIÃO:

Puglia

SELLER:
Winebrands
R$ 241

Profundo e fluído, este Primitivo da Puglia é um dos grandes exemplos de elegância para a casta e uma ótima companhia para carnes vermelhas grelhadas.

PUGLIA


Esta região vinícola longa no extremo sudeste da "bota" da Itália tem uma diferença clara entre suas regiões Norte e Sul: enquanto o norte é ligeiramente mais montanhoso e mais conectado aos costumes e práticas de vinificação da Itália central, o sul é quase totalmente plano e mantém uma forte conexão com seu passado greco-romano. O ponto de união entre Norte e Sul é a escolha - acertada, aliás – pelo cultivo de azeitonas e uvas. Como responsável por quase metade da produção total de azeite de oliva da Itália também é conhecida pela produção de grandes volumes de vinho, o que já lhe obrigou a trabalhar diversos fatores para comprovar sua potencialidade e qualidade. Atualmente a região detém seis títulos IGT / IGP e pouco mais de 30 DOCs. As uvas que melhor representam e região são a Negroamaro e a Primitivo, perfeitamente adaptadas ao clima mediterrânico, com sol persistente e brisas marinhas que tornam a viticultura algo quase natural na área. Além de tudo, é uma belíssima região para se visitar. Conheça mais sobre ela na Revista Adega

O VINHO ITALIANO


São pelo menos 3 mil anos de experiência na produção de vinhos. Historicamente os vinhedos sempre existiram na Itália. Os gregos introduziram a cultura do vinho no país 80 a.C, começando pelo Sul. Os etruscos também já produziam vinho de modo mais arcaico na Itália Central, mas foram os romanos que aperfeiçoaram a produção de Norte a Sul. Aperfeiçoaram especialmente a técnica de cultivo das videiras com a invenção do embardamento (usando arames). Classificaram as uvas de acordo com os solos mais adequados, passaram a usar madeira e cortiça. Há registros históricos que mostram que os vinhos eram armazenados sobre lareiras para obterem toques defumados. Além disso, difundiram o vinho pelo mundo. No século V, quando saíram da França, já haviam deixado as fundações para os vinhos de Bordeaux. Com a queda do Império Romano, muitas videiras foram arrancadas e substituídas por grãos e alimentos. No século XIX, quando o vinho italiano atingia seu auge, a filoxera dizimou a produção. No século XX, com o reestabelecimento da produção, pensava-se em atender a demanda com volume e pouca preocupação com qualidade, o que levou a má fama de determinados vinhos. A partir da década de 60 vinho italiano iniciou um processo de qualificação, o que levou a criação de DOCs– Denominazione di Origine Controllata – e muitos outros avanços que colocam o país no topo dos vinhos de alta qualidade e entre os mais procurados pelos colecionadores. Saiba mais na Revista Adega.