"Dievole" é mais que uma palavra, é uma expressão que tem origem no idioma toscano medieval e significa algo como “Se Deus quiser”. A expressão evoluiu ao longo dos séculos, e hoje soa como “Se Dio Vuole”, como no filme estrelado recentemente por Laura Morante e Marco Giallini.

Lendas sempre cercam as propriedades antigas da Itália, e o mesmo se aplica a Dievole, fundada em 1090. Segundo conta o pessoal da vinícola aos visitantes, o terreno foi adquirido pelo chefe de um mosteiro, Abbate Rolando, para o cultivo da uva, que pagou três pães, um porco e seis moedas pelo arrendamento. A Azienda está localizada a 12km de Siena, a uma altitude de 450 metros acima do nível do mar, nas colinas da região de Chianti Classico.

Desde 2013, a vinícola Dievole pertence ao bilionário argentino Alejandro Bulgheroni, que já possui diversas propriedades na Argentina, Uruguai, Austrália, Bordeaux e Califórnia. Alberto Antonini, renomado enólogo e consultor de vinhos apontado como um dos 5 mais influentes "flying winemakers" do mundo pela Decanter, está no comando da parte técnica. Antonini é responsável pelos vinhos da Bodega Garzón, do Uruguai, da Altos Las Hormigas, na Argentina, Poggiotondo, na Toscana, entre outros projetos em mais de 8 países.

 

Eu Quero

 

Este Chianti Clássico é composto a partir de 90% Sangiovese, 7% Canaiolo e 3% Colorino, com estágio de 13 meses em botti de carvalho francês sem tostagem. Gastronômico por natureza e de ótima tipicidade, chama a atenção pela acidez vibrante e pelos taninos tensos e de textura arenosa, que envolvem suas frutas vermelhas de perfil mais fresco conferindo equilíbrio e fluidez ao conjunto. Nítido e preciso, tem final suculento e persistente, com toques terrosos, de groselhas, de cerejas e de camurça.

Entre as melhores edições deste tinto provadas por ADEGA até o momento, com AD 93 pontos pela Revista ADEGA

 

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